quinta-feira, fevereiro 05, 2009

Às vezes basta um sorriso...


Há homens que se queixam que as mulheres só são interessantes durante a fase da sedução. Uma vez instaladas, arrumadas na vida, casadas ou acasaladas, entregam-se à inércia, ao sofá, às lides domésticas, à tensão pré-menstrual, aos pequenos dramas do emprego, aos caprichos dos filhos e à vidinha em geral, esquecendo-se de tudo o resto.
E então e os homens? Uma vez instalados, não fazem o mesmo? Não deixam que a barriga se expanda, não se tornam obcecados com o futebol e com o comando da televisão, não passam o tempo na net e fora desta a olhar para as pernas e para os rabos das outras?
A resposta é óbvia.

Um dos truques que a vida ensina nas relações amorosas é o de viver cada dia como se fosse o primeiro e cada noite como se fosse a última.

Cada dia tem 24 horas, se dedicarmos uma hora ao nosso amor, podemos operar milagres. Às vezes basta um sorriso, uma piada, um gesto de cumplicidade, uma mensagem bem disposta, um e-mail curto mas sincero, um mimo, uma surpresa e tudo se transforma. Não é assim tão difícil quanto parece: trata-se mais de uma questão de estilo, de atitude. Há muitas mulheres que cruzam obstinadamente os braços, queixando-se da falta de iniciativa dos seus pares quando elas próprias não mexem um dedo para os agradar. E não é assim tão difícil agradar a um homem, sobretudo se já o conhecemos. Basta um bocadinho de imaginação misturada com bom senso.

Manter o charme e o espírito de sedução ao longo de uma relação é um full-time job, que a longo prazo poderá dar os mais belos frutos e que seja feito com amor e com qualidade... já que vai estar casado para toda a vida, faça de cada fim-de-semana uma lua-de-mel. É tudo uma questão de espírito e de onda. E o espírito é como tudo, também se educa, também se treina. É preciso arregaçar as mangas e investir no dia-a-dia e viver cada manhã como a primeira em que acordamos com a pessoa certa ao nosso lado e cada noite como se fosse a primeira em que a temos só para nós.

Utopia ou não, mais vale investir no que é bom e deixar o comando de lado e o computador desligado e viver plenamente o outro, como se fosse a última vez.

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