segunda-feira, dezembro 31, 2007

...desejos...

As passas engelhadas no côncavo da minha mão, e todos os desejos se concentram na tua ausência, tridimensional e luminosa.
Percebo o chocalho alegre dos que mais amo, alheia, enquanto tu me acotovelas o coração, ultrapassando-os à má fila e sem vergonha, um esfomeado na fila para o pão.
Amontoo os frutos secos num recanto vago da boca, do qual afasto a língua, levemente enjoada. O primeiro desejo é o de que baixes a guarda, para que eu te faça meu prisioneiro de guerra, após o que te obrigarei a derrubares todas as pontes entre nós.
O outro, o terceiro ou quarto, nem sei (como se não fossem todos o mesmo)
é o de que não me esqueças, não me esqueças,
e também, sim, pois claro, que eu tenha muita saúde e boa forma,
para te amar num corrupio atlético noite dentro, quando o momento chegar.
E dinheiro, também, para comprar rejuvenescimentos, penteados,
sapatos que me ponham alta e roupa reduzida que te fará derrapar
quando travares a fundo nos meus decotes (porque há sempre uma esquina onde nos poderemos cruzar, quem sabe, sexto, sétimo desejo).
Com uma bochecha de esquilo guloso, esgotados os abraços,
o recanto da boca, o delírio e o espumante no copo,
fecho os olhos e peço noção, meu Deus!,
um bocadinho de noção do decoro, de bom-senso, do real.
Porque esta estranheza que sinto por ti
me tornou fútil, levitante, vácua e inconsequente. Previsível.
E sem um outro objectivo que não o de chamar a tua atenção onde calha: aqui, ali...

domingo, dezembro 30, 2007

Dia de Aniversário

mais um que já cá mora!

sábado, dezembro 29, 2007

Cinema com a Mafaldinha

...fomos ao Mac ... e fomos ver "Alvin e os Esquilos"
adorámos!!!

sexta-feira, dezembro 28, 2007

Visita à Luísa

...e mais um b.. k me foi dado

quinta-feira, dezembro 27, 2007

Fazendas de Almeirim

Jantar nas Fazendas
k bom...

quarta-feira, dezembro 26, 2007

k bom...

o calorzinho que se faz sentir
aqui em casa...
e estamos nas limpezas...

terça-feira, dezembro 25, 2007

É Natal ! É Natal !!!

Desejo a todos um óptimo Natal, com muita Paz, Saúde e Amor !!!
Tudo de Bom !
O meu está a ser...com a família reunida, bjs a todos!

segunda-feira, dezembro 24, 2007

Véspera de Natal !

Hoje, o jantar da Consoada vai ser em minha casa,
depois da festa, de ontem, de aniverásario da Mafalda
vamos continuar em festa cá em casa...este ano está a ser especial

domingo, dezembro 23, 2007

Aniversário da Mafalda

Parabéns Bébé!!!
Amo-te Muito!

sexta-feira, dezembro 21, 2007

Ena!

E lá vamos outra vez de férias...!
Ena que bom!!!

domingo, dezembro 16, 2007

Circo

Almoço em Família e depois Circo,
no Coliseu dos Recreios, às 18h00...

quarta-feira, dezembro 12, 2007

Sonhos??

Sonhos que sonhamosdurante a nossa vida...
Sonhos que desejamos tornar realidade...
Estar num instante de magia,entrelaçados, a nos amar,
beijos e carícias trocar,nossos desejos saciar,
e assim, o gozo do amor,possamos alcançar...
E que não sejam apenas sonhos...
Sejam a realidade sonhada...
Prazeres já sentidos,que os fazemos repetidos...
Gozo já provado,do nosso jeito apaixonado...
Beijos de amor trocados,em prazeres conquistados...
Serão apenas amores sonhados??????
Ou foram amores vivenciados??
Se são sonhos de amor,
São sonhos que á vida dão mais côr...

segunda-feira, dezembro 10, 2007

Desisti de compreender, Para passar a aceitar.

Desisti de compreender, Para passar a aceitar.
Não podemos exigir demasiado das pessoas
que não estão preparadas o suficiente Para conseguirem aceitar e avaliar de forma fidígna,
tudo aquilo que temos Para entregar.

Podem inventar equações múltiplas,
teorias sobre a lei da relação que se faz com base em distância e liberdade,
que não há nada que esconda a limitação do próprio consciente.

Quando dizemos que gostamos de alguém,
a maior parte de nós,
não compreende a multiplicidade de reacções que provocamos no destinatário,
nem de resto, isso nos importa.
Até porque ninguém quer saber dos sonhos que o parceiro do lado tenta alcançar.
Somos sempre egoístas o suficiente,
Para pensarmos naquilo que temos e naquilo que podemos vir a ter,
ao invés daquilo que podemos dar.

Durante tempos,
julguei não ter quantidade ou qualidade suficiente Para entregar
a uma relação baseada em afecto físico e emocional
e por isso mesmo não permiti a mim mesma uma segunda oportunidade.
Errar custa-me,
ainda que aprenda com isso, o suficiente Para voltar a seguir a mesma lógica,
ainda que por um período muito mais curto.

Queria voltar a ser adolescente novamente e a conseguir perspectivar esse sonho que tanto abraço como sendo meu.
Há pessoas que passam e não deixam marca,
apenas porque não arrancam uma impressão segura daquilo que somos.
Por isso mesmo é preciso escrever, gritar, explodir.
Contar as estrelas,
conjecturar novas constelações e deixarmo-nos perder no espaço.
Eles que saibam que o valor que temos é um dado adquirido e que por isso mesmo,
não é o facto de nos sentirmos usados que vai alterar esse facto,
apenas nos envaidece e nos torna mais corajosos e dignos.
Aceito que nem toda a gente mereça aquilo que tenha Para dar,
que sei agora ser suficiente Para fazer alguém vomitar de tanta felicidade.
É algo que não posso deixar de me sentir entusiasmada e ansiosa,
já que quando chegar o momento certo, eu vou ter realmente muito Para oferecer.
Tudo se resume à intensidade que depositamos no momento em que nos entregamos,
no qual a coerência não entra e muito menos a frieza desumana.
Queremos todos o prazer agarrado à tesão fácil e indiscriminada,
noites sem fim a acordar sem perceber muito bem onde,
valores que são suprimidos e encolhidos,
auto-estima baixa em demasia, orçamentos vazios em compaixão ou ternura.

Passei a aceitar
então isto mesmo e que por isso mesmo,
gosto cada vez mais de mim.

Talvez porque faço da sinceridade
a palavra fundamental
no decorrer da minha vida,
porque me acompanha desde a minha fundação
e que é nisso que reside uma das minhas maiores características.

Acima de tudo,
estou feliz por estar convicta daquilo que sou,
daquilo que quero
e espero daqueles que me acompanham
e que aquilo que tenho Para dar
é mais do que aquilo que a maior parte tem porque merecer.

É nesta deambulação de palavras e registos,
que admito que por isso mesmo,
não me posso sentir culpada
por algum dia me ter entregue a quem nunca valeu a pena.

Quando se gosta, mostra-se, entrega-se, preserva-se.
É um acto inerente à condição humana
e não há como lhe dar a volta.
Podemo-nos enganar,
inventar mentiras estreitas e perfeitas
sobre o fim de algo que nunca começa na verdade,
que no fim,
os sonhos hão-de ser os mesmos,
em todos os lugares.

Fica tanto por dizer,
tanto por explicar
e ainda assim,
tanto que aceitei,
mesmo sem ter sido preciso escutar.
A perspicácia acompanhada com um grande orgulho na pessoa que me olha,
cada vez que me vejo reflectida no espelho
mostra a pessoa segura que sou,
excepto quando sei que percorro um caminho sozinho e às escuras,
quando era tudo menos aquilo que se pretendia.

A maior parte, ainda não ultrapassou o complexo “Dirty Harry” e por isso mesmo,
só dá valor àquilo que tem, quando já estamos sozinhos e sem rasto de coisa nenhuma.
Não sabemos o que é gostar e por isso mesmo, agarrámo-nos à primeira pessoa que com um toque de retórica e bom gosto nos parece ser o desbravador de um novo tipo de sensações.
Não há dúvida persistente,
apenas certeza de ter finalizado aquilo que
noutra circunstância teria durado tempos indeterminados
e tempo não é algo que se possa desperdiçar
com quem não tem condições intra-pessoais Para o gastar,
seja com quem for.

O que me confunde mais é a cobardia,
misturada em vontade de arquitectar um sentimento indesejado no destinatário.
Isso não compreendo nem aceito,
seja de que remetente for enviado.
O que me irrita mais é a tristeza disfarçada de comiseração
e vontade de foder tudo e todos, sem aviso prévio.
Há aqueles que ficam tristes,
consumidos pela sua própria tristeza,
quando tiveram tudo Para se verem livres dela.
Foi esta a minha maior luta
e talvez seja altura de desviar o padrão
e constituir um novo rumo à empresa que tanto se anuncia.
Como sou inteligente, estive sempre consciente do que tinha Para enfrentar,
assim como estou consciente agora que abandono,
sem qualquer tipo de dúvidas na minha consciência.
Até porque dúvida é algo que não existe, quando gostamos de alguém.
Tudo é certo e conciso e eu não me licenciei em Orientação de Sentimentos,
apesar de ser algo aliciante, mas que cada vez mais me faz perder a paciência
e correr Para outro curso, com outra turma,
a ver se desta vez os trabalhos de grupo são mais eficazes e as dúvidas não existem
Caetano Veloso é que tinha razão
e eu também só vou “gostar de quem gosta de mim”, conscientemente.
Tenho a facilidade inerte de abandonar
quem é portador de enfermidades contagiosas
ou simplesmente
quem não sabe receber a força que tenho e que transporto comigo.
Muito Para além disto,
não há nada que se possa repetir,
apenas porque eu não quero.
Descobri que gosto demasiado de mim Para me deixar tomar por algo
que não me preenche ou me satisfaz na totalidade.
Tenho consciência que é não é fácil encontrar alguém que queira partilhar comigo o meu sonho, mas que é por isso mesmo que não há pessoas especiais em todas as páginas dos livros que encontramos, numa biblioteca qualquer.

A felicidade maior,
é conhecermo-nos o suficiente Para compreendermos as nossas limitações
e a nossa motivação máxima.
Não há benefício maior do que esse
e provavelmente algo que me satisfaça tanto,
enquanto constituinte de um colectivo de massas,
com um pensamento cada vez mais uniformizado.
Por isso mesmo, isto é algo
escrito Para mim e por mim.

A segurança voltou, apenas porque tudo está como devia ser.

Há coisas que nunca serão nossas
e por isso mesmo,
não há motivo para nos sentirmos tristes,
quando nunca fizemos algo
para não o estarmos, de facto.

domingo, dezembro 09, 2007

É Natal, e tu não estás...

É Natal, e tu não estás.
Dos cânticos que ecoam pelas ruas engalanadas,
desprende-se uma melancolia que me embala e aconchega os passos.
Aperto melhor o cachecol
e agasalho-te contra mim.
Rasando as montras,
imagino os presentes que te compraria se aqui estivesses:
esta caneta, para que assinasses o sim, quero,
ou aquele relógio, para que nunca te atrasasses quando viesses ao meu encontro.
Entro numa papelaria e pego num cartão de boas festas,
daqueles pirosos e estridentes,
com azevinhos garridos e os votos escritos em relevo,
numa letra encaracolada de copista, fina e pretensiosa.
Imagino-me a desejar-te mundos e fundos e tu,
a afugentares o fantasma dos natais futuros com um sorriso de agraciado, quando o lesses. Prevejo como, de seguida, me agarrarias a nuca e a cintura por detrás,
debruçando-me sobre o tampo por estrear da mesa marmoreada,
levantando-me o avental e baixando tudo o resto.
E de como o açúcar ao lume se agarraria para sempre às paredes do tacho, inutilizando-o,
as minhas mãos espalmando-se de gozo contra o azulejo recém-colocado,
o ainda cheiro a betume nas nossas narinas coladas.
Uma falha na calçada faz-me frente súbita e um velho de trinta anos,
sem dentes nem alma à vista, espreita-me de relance o voo,
absorto na contagem de algumas moedas pretas.
Componho os ossos em sobressalto e largo-lhe na mão suja o troco do cartão piroso,
que inclui um envelope de fímbria dourada, olha que sorte.
Do outro lado da cidade,
na cozinha renovada, repousam silenciosos os utensílios do Amor.
É Natal,
e tu não estás!...

sábado, dezembro 08, 2007

Não é a vida que se não viveu que se desgosta

Não é a vida que se não viveu que se desgosta.
Estou inerte e contudo ainda com tanto por te dar.
Sentada, deitada, imaculada, cheia de prazer por ti.
As paredes amarelas não me trazem a paz que tanto prometeram e no entanto,
são elas que anunciam a tua ausência, que sei de cor.
Tentei tantas e tantas vezes acordar,
a ver se o amor se esvaía e por fim tudo deixava de ser um lugar honrosamente estranho.
Planeio fugas à tua consciência,
saber se ainda penas em mim,
mesmo quando não o dizes,
mesmo quando não me olhas,
mesmo quando não sentes.
Dizem que hás-de caminhar para a morte contínua,
que nunca poderás andar, mesmo quando eu só te imagino a correr na minha direcção,
que a tua fuga foi de ti próprio
e de algo que eu nunca poderia compreender
e que mesmo assim, eu sei que sempre aceitaria.
Sou rigorosa o suficiente para não me veres cair
e benevolente demais para me veres chorar.
Não há sofrimento que ultrapasse a vontade que é querer-te perdoar ,
sem saber que ângulo escolher
ou a felicidade de nunca te dizer adeus
enquanto os teus olhos não se afastarem dos meus.
O que interessa da vida é a bagagem nos nossos SONHOS
Por isso, não acordo
e deixo-me sorrateiramente imaginar que me abraças
enquanto te agarro e volto a sentir a tesão que só sente quando percebemos que o amor é um acto falhado, em tantos de nós.
Adormeço. Sonho. Vivo.
Não te esqueço porque não quero.
Não te esqueço porque não tenho graça para suficiente para engrandecer a minha forma, enquanto força que fui.
Tua.
Já não minha
A inspiração que me deste, foi-se enquanto te vi chegar ao mesmo local
onde eu já perdi as mãos entres os cadáveres inanimados que me chegam
ou o sangue que não controlo.
Percebi por via da maldita circunstância,
que Deus não me tinha dado um dom
para o ajudar a salvar aqueles que não receavam a minha ajuda,
mas sim a confrontar a sua própria magnificência
e a provar que também Ele,
embora muito raramente,
não é o ser perfeito que tanto fez questão que idealizássemos.
Por isso, não me levanto mais,
enquanto pouso a bebida que tanto me obrigaste a saber apreciar.
Dizias que tudo é uma questão de contexto e motivação.
Que o ser humano é capaz da maior conquista,
assim como da maior fraqueza evidente e que por isso mesmo,
os acontecimentos teriam de ter o local perfeito para terem ocorrência.
Ocorrência talvez não tenha sido a melhor forma de narrar todos os acontecimentos.
Dizias que gostavas de velocidade e sapiência,
que quem conseguisse dominar estes dois factores aparentemente antagónicos,
controlava a matriz do conhecimento humano e que por isso mesmo,
conseguiria ser mais e melhor.
Talvez por isso, te tenha visto sempre a correr,
tentando compor os momentos com toque infundado de inteligência óbvia.
Mesmo o sexo tinha lugar a partir do corpo e da memória,
as palavras ditas no momento certo,
já que raramente as usavas,
os corpos que balançavam a toda a rapidez
e tu a conduzires a toda a velocidade. Sempre.
Inicialmente não compreendia deliberadamente a tua essência.
Chamava-lhe autismo,
já que parecia que vias um mundo completamente diferente daquele que todos me davam a conhecer e que eu fui também absorvendo.
Falavas-me em estrelas que nunca se soltavam,
sonhos que tinham de ser lidos alto e consequentemente,
lugares que eu sabia que já tinha visto,
mas que tinha a certeza qu e não existiam.
Mergulhavas na bebida, para teres a veracidade que se concede a um homem embriagado e encantavas a plateia normalmente constituída por mim,
com essa noção pouco clara do que era o mundo, de facto.
Não é sobressaltada que abro os olhos
e constato que não estás ao meu lado.
Apenas a bebida e a imagem do que foi restando da minha personalidade
materialista e convicta de que só os objectos perduram na nossa existência.
Talvez porque nunca tivesse querido amar tanto ninguém,
como o faço agora que sei que nunca mais terei a oportunidade
de encantar a porra da morte
e ganhar-lhe alguns minutos.
O que interessa não é a paz de ter chegado.
O que é grande e belo é isto de chegar
E ter logo e sempre a coragem de partir.
Os teus poetas tinham razão e eloquência suficiente,
mas eles não corriam nem fugiam.
Eram lentos e pouco sensíveis à velocidade
e por isso, perduram.
Quando me mostraste a poesia que escrevias com as tuas mãos
que me haveriam de guiar entre essa intenção
que é deixar-se abraçar por inteiro,
percebi que não havia nada que pudesse fazer que me afastasse da esperança
em acordar de manhã e não te querer ver mais.
Não foi a velocidade que te matou
e se foi a ilusão de que não te perdoaria,
então morres em vão.

sexta-feira, dezembro 07, 2007

...não acabou...

Não, não acabou.
Gostava que tivesse acabado;
gostava de ter lavado de ti as minhas mãos e ponto final parágrafo,
mas dou por mim aqui, neste sítio contigo dissimulado dentro,
como uma arma com disfarce regateada na feira, das que nem parece que magoam.
Pestanejo e cá estou, jazente e escondida,
no único lugar onde sei que te tenho;
onde já te amei tantas vezes que enjoei o salitre do teu corpo;
e onde exorcizo a minha banal existência,
exagerando-te e ampliando-nos.
É por isto que preciso de continuar a querer-te
com a desmesura com que se quer nos filmes mudos,
e a escrever o arrebate das tragédias a preto e branco,
com grandes planos que são grandes demais e gestos de amor abruptos,
como saltos de insecto ou cortes inesperados na fita.
É aqui que te esqueço e repudio e me apaixono por ti uma e outra vez,
e onde às vezes mais não és do que uma lembrança antiga,
desbotada como um linho de avó, que me inspira ao tacto.
Aqui, prometo-te a eternidade adiada,
enquanto fazemos amor e as contas do IRS,
enquanto conferimos os dedos um do outro,
as brancas no cabelo e a lista do supermercado.
Aqui, deixamos o telefone tocar e a porta bater,
e eu engulo todos os sons que não sejam o das nossas respirações em dueto.
E esqueço-me de quem sou,
querendo-te para o resto da vida e mais um dia,
e dizendo-to avidamente à sombra da prateleira dos enlatados.
Por isso, não, não acabou:
estarei condenada,
parece, a voltar aqui,
a voltar a ti.
Tal como tu,
condenado a leres-me,
a leres-me sempre,
num impulso alcoviteiro
e a uma distância sem remédio.

quinta-feira, dezembro 06, 2007

Tudo tem um fim...feliz ou não...

O tempo passa...
Mas a memória não se desvanece.
Será possivel esquecer...um dia?
Poderá a memória petrificar-se
e transformar-se num gigantesco rochedo que o tempo,
a pouco e pouco, vai desfazendo?
Terei o coração a esboroar-se como argila seca?
Será?
Será possível?
Entretanto, enquanto o tempo não passa,
tenho-te aqui.
Presente.
Ausente.
Tenho-te na memória...
Vejo-te, revejo-te.
E sinto-te...Sinto-te!
E a minha mão voa,
involuntária, para o teu rosto...
É nesse momento que me faltas...
na ponta dos meus dedos...
E aconchego-me no meu silêncio.
Torna-se mais forte essa imagem de pó a esvair-se por entre os meus dedos...

Um Beijo para o Gil,
e que o teu "Ram" seja feliz onde quer que esteja...

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Eu mereço muito mais!

Eu mereço muito mais!
e vou conquistar
se mantiver o meu pensamento voltado para as minhas conquistas,
sonhos e desejos.
Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito.
Um que se chama ontem e outro amanhã.
Portanto,
Hoje é o dia certo para
amar, acreditar, fazer,
e principalmente viver.

A lógica dos homens...

Usando a lógica para explicar alguns fenómenos comportamentais.

Como todo fenómeno, tem as suas raras excepções...
Os homens bons são feios.
Os homens bonitos não são bons.
Os homens bonitos e bons são gays.
Os homens bonitos, bons e heterossexuais estão casados.
Os homens que não são bonitos, mas são bons, não têm dinheiro.
Os homens que não são bonitos, mas que são bons e com dinheiro,
pensam que só estamos atrás de seu dinheiro.
Os homens bonitos, que não são bons e são heterossexuais, não acham
que somos suficientemente bonitas.
Os homens que nos acham bonitas, que são heterossexuais, bons e têm
dinheiro, são covardes.
Os homens que são bonitos, bons, têm dinheiro e graças a Deus são
heterossexuais, são tímidos e
NUNCA DÃO O PRIMEIRO PASSO!
Os homens que nunca dão o primeiro passo, automaticamente perdem o
interesse em nós quando tomamos a iniciativa.
AGORA... QUEM NESSE MUNDO ENTENDE OS HOMENS?

Moral da História:Homens são como um bom vinho. Todos começam como uvas, e é dever da mulher pisá-los e mantê-los no escuro até que amadureçam e se tornem uma boa companhia pro jantar.

"Mulheres existem para serem amadas, não para serem entendidas."
(Vinicius de Moraes)

domingo, dezembro 02, 2007

Olá

Eu sou a Mafalda.
E estou aqui a escrever para dizer que amo muito a minha mamã.
Adoro viver com ela, e este fim-de-semana foi óptimo!
Hoje diverti-me muito com a minha família! Estive com a minha avózinha e com os meus tios.

No sábado, enfeitei toda a casa com motivos de Natal
e também montei a árvore com a minha mamã,
adoro a mamã porque ela é muito minha amiga! E fomos jantar fora, estava muito apetitoso!

Agora vou dormir...
Boa Noite e até amanhã!

Beijinhos,
Ana Mafalda

sábado, dezembro 01, 2007

...k belo jantar...e depois,

... Kachaça, there I go...

Hoje é o Primeiro dia...

É HOJE!!!
Vou cuidar-me enquanto é tempo.
Para que a paz continue, basta usar estas regrinhas básicas:
- Vou usar o bom senso ao receber as notícias.
- Vou parar de ir no embalo dos alarmistas de plantão.
- Ao entrar no local de trabalho, farei uma prece em silêncio e cumprimentarei sempre a todos com alegria.
- Irei respeitar-me, se não estiver com vontade de falar com ninguém, retiro-me e não fingo que está tudo bem.
- Pedirei ajuda. Para ajudar alguém precisamos estar muito bem. Se não estiver bem, esqueço, para não me prejudicar nem a quem pedi ajuda. A paz é uma conquista daqueles que se amam.
- Amar-me-ei pelo amor de mim mesma! Ninguém tem o direito de invadir a minha paz e se o estão a fazer é porque estou permitindo.
- Vou rever os meus actos. Para manter a minha paz vale tudo: banhos relaxantes, orações, terapias, e muito amor. A paz é um exercício diário.
- Sorrirei mais, relaxarei, buscarei um cantinho dentro de mim para ser feliz. Eu sou responsável pelo meu bem estar. Estando feliz, o outro seguirá o meu exemplo.
- Acreditarei em mim.
- Vou Valorizar-me!!! Eu mereço muito mais do que tenho hoje! e vou conquistar se mantiver o meu pensamento voltado para as minhas conquistas, sonhos e desejos.
Só existem dois dias no ano em que nada pode ser feito.
Um que se chama ontem e outro amanhã.
Portanto,
Hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer, e principalmente viver.