sábado, setembro 30, 2006

Deixe-me...

Menininho,
deixe-me fazê-lo feliz,
fazer o que nunca fiz,
oferecer-lhe o que nunca teve,
realizar nosso sonho esperança.

Deixe-me tocar sua pele,
e com sussurros de amor
efervecer sua alma,
pulsar seus pensamentos
acendendo novos desejos.

Deixe-me acordá-lo com beijos
em leves toques,
acariciar seus lábios com os meus
e despertar em si
sentimentos adormecidos e esquecidos.

Deixe-me olhar seus olhos,
navegar seu mundo,
conhecer seu universo.

Deixe-me deixar
você ser o que quero que seja para mim,
a cada palavra, a cada toque...

Deixe-me ser vital para si,
como você é para mim no respirar,
no pulsar do coração,
na melodia da vida,
na luz que nos ilumina.

Deixe-me ser sua menina,
com seu carinho faça-me crescer,
com seu corpo faça-me abrasar
e com seu amor faça-me para sempre te amar.

quarta-feira, setembro 27, 2006

Gentes Porcas...

Sabem onde é que estão as gentes porcas, mas mesmo, mesmo porcas...
Epá, porcas?Aquelas gentes que vocês olham para elas e dizem:-Epá, estas gentes são mesmo porcas!Sabem onde é que elas estão, essas gentes que até chateiam porque são tão porcas, as marotas?Sabem onde é que elas estão?Sabem, sabem, SABEM?


(xiuuuu...são os chefes...eheheh)

sexta-feira, setembro 22, 2006

A fábula do CHEFE perfeito

Pouco tempo depois de o Senhor Deus criar o homem do pó da terra e insuflar-lhe pelas narinas o sopro da vida, transformando-o num ser vivo, todos os órgãos do corpo recém-criado queriam ser o chefe. E os argumentos que cada um deles apresentou para assumir a chefia foram os mais diversos.
O cérebro dizia com a arrogância própria dos cérebros: "Eu penso por todos vocês. Eu sou a inteligência. Eu controlo tudo por meio das ações dos meus neurônios. Então, se alguém aqui tem que ser chefe, esse alguém sou eu."
"Nós é que devemos assumir a chefia, pois somos nós que transportamos todo o corpo aos mais diversos lugares. Ainda que o cérebro queira ir a algum lugar, se nós não quisermos levá-lo então o corpo não vai a lugar algum" falaram as pernas em coro recusando o falacioso argumento da cinzenta massa.
E as mãos: "Isso é pura bobagem. Nós executamos todo o trabalho e é com ele que ganhamos dinheiro para o corpo sobreviver. É com esse dinheiro que todo o resto do corpo se mantém. Nós vamos ser o chefe."
"Onde não há sangue não há vida. Quem manda o sangue a todas as partes do corpo sou eu. Portanto, eu devo ser o escolhido". Foi o que o coração falou tentando deixar de lado toda a emoção do momento.
A certa altura, ninguém entendia mais o que os outros falavam, pois todos falavam ao mesmo tempo, até a própria boca. Os pulmões ficaram arquejantes. Os olhos, irritados. O fígado e os rins reclamavam e, até mesmo, os intestinos se manifestaram provocando um grande mal-estar.
De repente, fez-se um inexplicável silêncio e ouviu-se uma voz muito grave e solene:
- Quem vai ser o chefe sou eu.
Quem falava isso era o Olho do Cu. E todos deram uma sonora gargalhada. Afinal de contas, ele nunca havia sido levado a sério. Nunca nada fizera por merecer qualquer atenção, a não ser alguns ruídos ininteligíveis e fedorentos. E merda, muita merda. Mas o Olho do Cu insistiu:
- Quem vai ser o chefe sou eu. Querem ver?
E mais não disse. Nem fez. Fechou-se em si mesmo, ou em copas como dizem alguns, numa imagem bem apropriada. Enfim, deixou de funcionar.
Em poucos dias, o cérebro não mais conseguia raciocinar direito. Não pensava mais quase nada e o controle, de que ele tanto se orgulhava, quase sucumbiu. Os olhos ficaram embaçados. As pernas não mais se punham em pé e as mãos pendiam flácidas sob braços enfraquecidos. As batidas do coração ficaram imperceptíveis de tão débeis. Os pulmões estavam nas últimas.
Todos sobreviviam com dificuldade. O corpo estava à beira da falência total: a morte.
Sem alternativa, todos os órgãos concordaram em reunir-se ao final do expediente. A essa altura, você, inteligente e perspicaz leitor já deve ter imaginado qual o desfecho da reunião. Isso mesmo: o Olho do Cu foi designado, aclamado e aceito por todos como Chefe.
A partir daí, as coisas começaram a se normalizar. Cada uma das partes do corpo fazia o seu trabalho enquanto o Olho do Cu a tudo observava, organizava e dirigia. Mas, principalmente, fazia o que dele se esperava: merda, muita e muita merda tal como convém a qualquer chefe digno dessa função.

É comum essas fábulas terminarem com uma Moral da História. Para não destoar do padrão, aí vai a grande mensagem:

Não é necessário ser um cérebro nem ter uma grande inteligência para ser o Chefe. Um simples Cu, que passa todo o tempo a fazer merda, pode muito bem ser o Chefe.

E se, neste momento, você estiver em seu trabalho, em sua repartição dê uma olhada de soslaio para o seu chefe e veja se isso não é a pura verdade.

terça-feira, setembro 19, 2006

ALGUÉM

Nestas linhas, deixo explícito o meu único desejo,
que é te amar, amar e amar,
infinitamente, loucamente, apaixonadamente.

Não quero pensar nos porquês, na razão, no consciente.
Quero viver o teu corpo, o teu suor, o teu beijo,
enfim quero viver você.

É um sonho, mas viverei neste sonho,
onde não há receios, dúvidas, medo, interrogações.

Neste sonho, eu sou somente seu
e você é somente minha;
eu posso te amar de corpo e alma,
sentir o prazer, a felicidade, a realização.

Aqui, você é puro amor, paixão, emoção, alegria;
você é vida que dá vida ao meu ser.

Somos somente nós, você e eu,
cúmplices do amor, prisioneiros da felicidade,
frutos da paixão.

Você é e será um sonho impossível de ser esquecido,
um sonho eterno,
como uma estrela que nunca deixa de brilhar no céu.

Você já se tornou parte constante do meu coração,
marcando um dos momentos mais lindos da minha vida.

Vou te amar, amar, ......e amar
neste meu sonho sem fronteiras.

Parabéns meu Amor !!!

segunda-feira, setembro 11, 2006


Homenagem...