quinta-feira, fevereiro 23, 2006

QUANDO FRACASSAMOS?



Fracassamos,
Quando visualizamos a derrota,antes da batalha.
Quando abandonamos a luta,com medo da discórdia.
Quando ouvimos o Não,antes da pergunta.
Quando silenciamos,com medo da resposta.
Fracassamos,
Quando o dia amanhece,na hora que deitamos.
Quando o sono vem,e não nos entregamos.
Quando o medo de sonhar,se transforma em pesadelo.
Quando a vida se dilui,na busca que fazemos.
Fracassamos,
Quando a chave da verdade,abre as portas da mentira.
Quando lamentamos na chegada,a hora da partida.
Quando o Amor vai a leilão,no martelo da cobiça.
Fracassamos,
Quando choramos a mortediante da vida.
Quando não cremos e não temos um Deus
como Senhor e Salvador...
Aí sim, fracassamos muito mais...


SAUDADE DE VOCÊ

Olho ao longe e não vejo você,sua presença, seu cheiro, seu sorriso,ainda penso em você.Tenho saudade dos nossos beijos, nossos abraços,das conversas, dos passeios...Tenho saudade de você, do seu interior, da sua companhia.O saber de você ao meu lado me fazia sorrir,e o pensamento de lhe ver, me deixava inquieta.Ilusão, amor, paixão, não sei o que era, mas era bom,por isso meu amor passado, tenho saudade de você.Fico aqui pensando, se um dia lhe encontrar,acho que só saberei dizer: Como vai você?Pois amores passados nos deixam lembranças,e é essa magia que vivemos que quero guardar de você,no mais profundo do meu ser, nos meus segredos de menina,nos meus sonhos de mulher.Quero somente que saiba que você me fez amadurecer, crescer, viver...Adeus amor do passado, nunca esquecerei você,pois ainda sinto "saudade de você".

by Adriana Mendes Durval

quarta-feira, fevereiro 22, 2006

...um gesto...


É válido que nos preocupemos com as pessoas, mas é importante que elas saibam,
que elas sintam isso. Para que haja a comunicação é preciso que as pessoas "ouçam" a linguagem do nosso coração, pois, em matéria de afeto, os sentimentos sempre falam mais alto que as palavras.
É por essa razão que um beijo, revestido do mais puro afecto, cura a dor de cabeça, o arranhão no joelho, o medo do escuro. As pessoas podem não entender o significado de muitas palavras, mas sabem registrar um gesto de amor.

terça-feira, fevereiro 21, 2006

Em busca da Felicidade...


Buscamos em cada dia a felicidade numa busca tão frenética que por vezes não nos deixa perceber que ela está mesmo aqui do nosso lado, em pequenas coisas, em pequenos nadas. E nesse alheamento que nós próprios criamos, nessa cegueira que cultivamos, rebelamo-nos contra as contrariedades que sofremos, contra os revezes da vida, esquecendo que essas contrariedades, esses revezes menos agradáveis, são para nós como a chuva é para a natureza - necessários para que germinem e floresçam dentro de nós novas perspectivas, novos aprendizados de vida. E tal como a chuva têm de ser doseados. Por isso não nos devemos esquecer que um momento triste tem de ser passageiro. E mesmo que Deus o faça prolongar por mais tempo do que o que julgamos ser desejável é nossa obrigação fazer um esforço por aliviar a tristeza, tentar perceber a razão subjacente a tal designío divino e dar um passo em frente, com fé, sem nunca desanimarmos.

segunda-feira, fevereiro 20, 2006

Aquele homem...


"Aquele homem encontrará uma mulher da qual não pensa estar enamorado e da qual teme estar enamorado. Cauteloso como é, vigia os próprios sentimentos, examina-os um por um. Nenhum deles é indicativo de paixão e no entanto a continuada análise, o interrogatório confere a cada sentimento uma tonalidade de culpa que é semelhante ao rubor da paixão. Esta mulher encontrará aquele homem. No início não o ama mas está extremamente desconfiada quanto a todas as possibilidades de o amar. Portanto, ao não amá-lo comporta-se como alguém que nega a si e aos outros o amor. Ambos são subtis e logo desconfiam um do outro mas continuam a procurar-se. Os discursos são cultos mas não isentos de passionalidade. Todos os assuntos os inflamam graças ao autêntico interesse mental. Ambos são dotados de uma rica capacidade de comunicação mas de repente torna-se necessário encontrar interlocutores pertinentes. Não falam um do outro a pessoas conhecidas de ambos e evitam-no firmemente mas aos poucos o abstracto profundo desperta neles essa necessidade. As posições parecem-lhes claras, a paixão surge...e mais uma vez desconfiam um do outro por situações não claras e dentro deles, bem lá nos seus íntimos muito vezes dizem adeus mesmo antes de se terem encontrado numa perfeita fusão de almas. Aquele homem denota um esforço em entrar no interior daquela mulher, mas esta mulher sente que nunca entrou no dele. Esforços nunca vencidos e secretamente mantidos no abstracto dos seus interiores! Não obstante aquele homem escolheu amar esta mulher e por sua vez a mulher o escolheu como seu amor de modo sincero e franco. Estranheza de sentimentos daquele homem por esta mulher que a fez sentir amada durante três horas e que nos últimos vinte minutos já não faz. Esta mulher protege a sua dor mas sem nunca deixar de vigiar a dor do outro. Esta mulher deu-se a conhecer a fundo áquele homem que com paciência e talento a trespassou para depois invadir o território de toda a sua angústia. Mostrou-lhe a sua posição clara, honesta e explícita e ele mostra-se inconstante e não claro. É como se bruscamente aquele homem virasse as costas e sussurrasse ternamente" Adeus" à mulher que sempre se preparou para encontrar. Mas esta mulher ainda encontra aquele homem, dentro dela...precisamente no local onde ele achava nunca ter entrado e de onde nunca saíu. Chegado a este ponto aquele homem fica pensativo...deixando esta mulher cair numa cilada do "não claro" que só terminará quando tiver saído de dentro dela irremediávelmente! Esta mulher denota a falta de interesse daquele homem em entrar novamente e cansada do não claro deixa-o sair...a menos que aquele homem ainda a queira encontrar, mas é bom que se apresse antes da porta fechar. Porque se aquele homem ainda ama esta mulher terá que lutar, assim como ela luta para não o deixar sair, sem nunca se cansar de procurar e querer encontrar. Esta mulher é mulher e quer aquele homem como homem para nele se perder, para nele se encontrar...basta que aquele homem não deixe que esta mulher o arranque de dentro dela irremediavelmente".

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

Férias...em Portimão


Tirámos os dois este dia de férias...
e este fim-de-semana,
na Praia da Rocha,
soube-nos a pouco,
"até já"...meu amor

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Na despedida...


Os teus olhos fixaram-se em mim
Quase sem vida
Nem sei que lhes senti na despedida

E palavras já não tinhas para dar
Nem um lamento
Olhaste
Apenas

E tristemente
E no intenso frio desse olhar
O firmamento
Apagou do céu
Silente
Cada estrela

Ah amigo
Nem a tua mão tremente
Num afago final
Em cumprimento
Me causou dor tão intensa
Tão pungente
Quanto esse olhar temível
Sofredor
Que de tanto sofrer
Já nem sequer conserva a luz
Mais leve alento
De pressentir que alguém sente alguma dor

Dei por mim
Depois
A ver no mar e no horizonte
Buscando a mais ténue luz de estrela
Que brilhasse ainda
Ainda bela
Para a levar comigo no olhar
E te deixar com ela
Simplesmente
Roubada a esse mar
Ao horizonte
Para que brilhe
Ainda um pouco
O teu olhar..

Hoje fui ver o mar...


Hoje fui ver o mar
E nele só vi um veleiro
Era o mar espelho de água
E ao longe o nevoeiro
Escondia-te de mim
E de ti o meu esteiro

Hoje fui ver o mar
Mesmo ali ao rés das ondas
E sem vento as velas pandas
Eram corpo em abandono
Esse teu corpo de amar
Em quietudes de sono

Hoje fui ver o mar
E na cadência das ondas
Maré-cheia de sereias
Delas fiz o meu amar
A esbater-se em areias
De segredos do luar

Hoje fui ver o mar
E tu eras o mar todo
Nem as rochas nem o vento
Nem sequer o nevoeiro
Eras água em meu redor
Eu em ti era um veleiro.

"Saudade" ( Miguel Falabela )


Devemos ter feito algo de muito grave,
Para sentirmos tanta saudade...
Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé , doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
Dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.
Saudade de um irmão que mora longe,
Saudade de uma cachoeira da infância,
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais,
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu,
Saudade de uma cidade,
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem estas saudades todas.
Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar no quarto e ela na sala, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela pra faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi à consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania de estar sempre ocupada,
Se ele tem assistido às aulas de inglês, se aprendeu a entrar na Internet,
A encontrar a página do Diário Oficial, se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
Se ele continua preferindo Malzebier, se ela continua detestando McDonalds,
Se ele continua amando, se ela continua a chorar até nas comédias.
Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos,
Não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento,
Não saber como frear as lágrimas diante de uma música,
Não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
É não saber se ela está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer.
Saudade é isso que eu estive sentido enquanto escrevia
E o que você provavelmente estará sentindo depois que acabar de ler.

Apetece-me escrever...


Apetece-me escrever...Sobre quê?
Nem sei...Só sei que apetece-me escrever...Talvez desabafar...Mas ao mesmo tempo, não apetece falar daquilo que me tem incomodado ou sobre os motivos das lágrimas inconstantes que têm sido derramadas...Na verdade, nem sempre consigo explicar porque choro...Ando com pouco ânimo e estou cansada...Até estou cansada de ouvir que sou forte, que vou conseguir e que devo ter esperança e não desistir...Dou valor a estas palavras... mas o cansaço e saturação começam a vencer...Este blog é uma saída... Nunca sei por onde começar, nem que título colocar... As palavras acabam por ir surgindo, assim como as pequenas revelações...

Porque será que o amor muda tanto a nossa maneira de ver o mundo, as coisas, as pessoas, as situações...?Afinal de contas é apenas uma pessoa... Um sentimento... Uma esperança...Mas parece ser tanto... Dou tanto valor a esta pessoa... A este sentimento... E a esta esperança que parecia estar muito fraquinha há uns tempos atrás...A nossa vida a partir de um certo momento parece depender do futuro que pensamos ou gostaríamos de construir. Tenho ouvido algumas coisas engraçadas como "vê se agora atinas, porque o rapazinho é ouro..." ou ainda "aproveita, porque a vida pode não dar muito mais oportunidades como estas...".Eu preferia não sentir tanta pressão... Caramba, ninguém é perfeito, é certo. Mas deve-se viver o dia-a-dia e é isso que tenho feito. Não quero pensar todos os dias que vou acabar por ficar sozinha... Nem quero pensar que esta é a minha última oportunidade de ser feliz com alguém ao meu lado (embora deseje muito que esta seja a pessoa com quem vou passar o restinho da minha vidinha...)... Quero pensar que no momento sou feliz com esta pessoa e pretendo lutar para que continue assim, da mesma forma que também espero luta do outro lado...Enfim... São apenas pensamentos de uma rapariguinha que apenas quer ser amada e está pronta para amar verdadeiramente...Se a virem, digam apenas para ela ser feliz... Porque o resto virá por acrescento...

Perdida em pensamentos, dispo-me dos meus medos...envolvo-me em letras e deslumbro-me em ilusões. Olho no espelho e triste vejo que meu rosto não é mais o mesmo rosto da menina sorridente da foto pendurada na parede. Algumas rugas já se fazem notar, e nelas identifico lágrimas, sorrisos e emoções!...vivências de uma mulher. Minha vida é um livro que precisa de ser revisto antes de ser editado... Em meus deliríos mentais vejo em mim... Uma ....
_Cinderela sem sapato
_capuchinho sem capuz
_branca de neve sem anões
_sininho sem Peter Pan
E agora pergunto:
_Afinal espelho meu...podes dizer-me quem sou eu?
Sinto que o tempo corre, sem que eu possa fazer nada para alterar isso. Desse tempo ficam apenas um emaranhado de palavras que se enrolam em minha mente Não deixando margem para dúvidas de que, algo está mudando dentro de mim. Sinto-me madura em tudo, Vaidosa porque meu corpo acumula encantos.
Sou feminina, inteira...Apenas não sei onde deixei a outra parte de mim.

Meu corpo deseja o teu.
Minha mente recorda, meu corpo responde com calor
à memória de tuas mãos,
de teus dedos, que suaves, umas vezes,
insistentes noutras, minha pele percorrem,
sempre por sábios caminhos,
que tu tão bem sabes trilhar.
Estou com a mente, mais que o corpo, quente, desejosa..
quero ouvir-te e falar-te, rir contigo, espantar-me mais um pouco.
Recordo teu calor, a roupa que, deitada ao teu lado, se torna supérflua..
E de novo, por teus (a)braços anseio,
pelo teu cheiro que em mim fica
(parece que ainda agora o sinto).
Enterneço-me com as cumplicidades que partilhamos,
sorrisos de embaraço, meus, que logo fazes dissipar..
E sorrio, sorrio sorrio...
esse sorriso que tanto gostas,
e que te faz sorrir um sorriso que me amolece...
Fazes meu corpo sorrir, sabias?
Mas hoje estou sensível...
e quero o teu corpo,
quero que sintas minhas unhas e meus dentes na tua pele,
que deixem marcas vermelhas,
que sorrias travesso, ao vê-las.
Que me deixes, igual, marcada,
que nosso suor se misture,
e que entre dedos entrelaçados,
o tempo desapareça e estremeça.
que soltemos gargalhadas soltas, um no outro,
uma e outra vez...
Hoje estou sensível,
e meu corpo deseja o teu...

Dói-me...


Dói-me
Tua lágrima
Seca na alma
Como sal
Antes da água
Enxuta...

Escorro
Os dedos
Em traços vermelhos
Sulcos
De afectos
Em que te digo
Calado...

E em ti
Me derramo
Desenhando
Teu rosto
No alvoroço
De ver-te sorrir
Outra vez...

Para ti...


Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos Mágicos Cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...

Quando me lembro esse sabor que tinha
A tua Boca...o eco dos teus passos...
O teu riso de Fonte... os teus abraços...
Os teus Beijos... a tua mão na minha...

Se tu viesses quando, lindo e louco,
traço as linhas dulcissimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri

E é como um cravo ao Sol a minha Boca...
Quando os olhos se me cerram de Desejo...
E os meus braços se estendem para TI...

Conta-me uma história...


Conta-me uma história...
Podes contá-la agora
Quando a falta que o tempo me faz me torna o tempo maior
A história das histórias contadas
A trança de uma vida que eu faço e da qual vivo
Uma história com o sabor de exóticas especiarias
Mas que contenha também a doçura indizível dos doces caseiros
As ementas que me trazem o calor da minha mãe
Condimentadas com afectos entrelaçados por um cordão de mãos
Que alguma vez senti

Conta-me uma história

Uma história que me diga onde estás
Que me ajude a encontrar-me melhor porque te encontro
Ou a encontrar-te talvez se me procuro...

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Sitting, Waiting - Jack Johnson


Well I was sitting, waiting, wishing
You believed in superstitions
Then maybe you'd see the signs

The Lord knows that this world is cruel

I ain't the Lord, no I'm just a fool
Learning lovin' somebody don't make them love you

Must I always be waiting, waiting on you
Must I always be playing, playing your fool

I sang your songs, I danced your dance
I gave your friends all a chance
But putting up with them
Wasn't worth never having you

Maybe you've been through this before
But it's my first time so please ignore
The next few lines cause they're directed at you

I can't always be waiting, waiting on you
I can't always be playing, playing your fool

I keep playing your part
But it's not my scene
Want this plot to twist
I've had enough mystery
Keep building it up
Then you shooting me down
But I'm already down

Just wait a minute
Just sitting, waiting
Just wait a minute
Just sitting, waiting

Well, if I was in your position
I'd put down all my ammunition
I'd wonder why'd it taken me so long

But the Lord knows that I'm not you
And if I was, I wouldn't be so cruel
Cause waitin' on love ain't so easy to do

Must I always be waiting, waiting on you
Must I always be playing, playing your fool

No, I can't I always be waiting, waiting on you
I can't always be playing, playing your fool

O amor é uma companhia...


O amor é uma companhia...

O amor é uma companhia.
Já não sei andar só pelos caminhos,
Porque já não posso andar só.
Um pensamento visível faz-me andar mais depressa
E ver menos, e ao mesmo tempo gostar bem de ir vendo tudo.

Mesmo a TUA ausência é uma coisa que está comigo.
E eu gosto tanto de TI que não sei como TE desejar.
Se não TE vejo, imagino-TE e sou forte como as árvores altas.
Mas se TE vejo tremo, não sei o que é feito do que sinto na TUA ausência.

Toda eu sou qualquer força que me abandona.
Toda a realidade olha para mim como um girassol com a TUA cara no meio.

Passei toda a noite, sem dormir, vendo, sem espaço, a TUA figura,
E vendo-TE sempre de maneiras diferentes do que TE encontro a TI.
Faço pensamentos com a recordação do que TU és quando me falas,
E em cada pensamento TU varias de acordo com a tua semelhança.
Amar é pensar.
E eu quase que me esqueço de sentir só de pensar em TI.
Não sei bem o que quero, mesmo de TI, e eu não penso senão em TI.
Tenho uma grande distracção animada.
Quando TE desejo encontrar
Quase que prefiro não TE encontrar,
Para não ter que TE deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero. Quero só Pensar em TI.
Não peço nada a ninguém, nem a TI, senão pensar.

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Quando me amei de verdade...


Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, nomomento exato. E, então, pude relaxar. Hoje sei que isso tem nome... Auto-estima.
Quando me amei de verdade, pude perceber que a minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra as minhas verdades. Hoje sei que isso é... Autenticidade.
Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento. Hoje chamo isso de... Amadurecimento.
Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo. Hoje sei que o nome disso é... Respeito.
Quando me amei de verdade, comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável. Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início, minha razão chamou essa atitude de egoísmo. Hoje sei que se chama...Amor-próprio.
Quando me amei de verdade, deixei de temer meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro. Hoje faço o que acho certo,o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo. Hoje seique isso é... Simplicidade.
Quando me amei de verdade, desisti de querer ter sempre razão e, com isso, errei muito menos. Hoje descobri a... Humildade.
Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de me preocupar com o Futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece. Hoje vivo um dia de cada vez... Isso é... Plenitude.
Quando me amei de verdade, percebi que a minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando eu a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada. Tudo isso é.... Saber viver!!!
"Não devemos ter medo dos confrontos... Até os planetas se chocam e do céu nascem as estrelas."